sábado, 9 de outubro de 2010

Joaninha,
Sempre fomos círculos imperfeitos. Quentes e felizes. Sempre fomos sorrisos contagiantes e lágrimas. Porque sempre fomos vida. E a vida é isto. Em que eu me encontro em ti e tu em mim. Perto ou longe, tanto faz a distância. Seremos sempre nós. E és a única a quem me arrisco a dizer ‘para sempre’ sem ter medo. A única a quem posso dizer adeus sem medo de amanhã ser longe de mais. Porque contigo sei que vou correr atrás de sonhos inesperados. Vou construir gargalhadas sem sentido. Vou partilhar chocolates e momentos inconscientes. Vou amar o impossível e contar estrelas. Vou descobrir vozes fantásticas e fazer vídeos cordialmente inocentes. E vou chorar, por mim ou contigo. E vou contar gotas de água. E fazer-te cócegas. Vou ter abraços verdadeiros e silêncios aconchegantes. Vou cantar além da timidez. E inventar simplesmente porque nos apetece. E corar por causa das nossas figuras tristes. Ou simplesmente porque me apertas as bochechas. Vou partir copos e derramar molho pelo chão. E ainda vou rir disso. Vou ter dias mágicos com efeito anestesiante em nós. Tudo porque eu sei que o teu lugar será sempre o meu lugar. E haverá sempre algo que tu és que eu também sou. Porque por mais planos que faça, tu estarás sempre lá. Porque por mais planos que faças, eu estarei sempre lá.
Borboleta

2 comentários:

  1. Adorei o texto!

    Está lindoo!

    Beijinho :)

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  2. Faço tuas as minhas palavras!
    Já chorei, já sorri, já brinquei, já menti, já pulei, já sofri, já senti, já fui feliz, já perdi, já ganhei, já lutei, já fiz muita coisa mas em todas elas havia algo de ti, porque tu pertences-me, estamos ligadas. E não é a distância que muda isso, porque ela pode separar dois olhares mas nunca dois corações.
    Por existires sei que nunca estarei sozinha, obrigada prima.
    Amo-te minha BIG que cada vez é maior (L)
    Joaninha

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